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MAIS DO QUE UM BLOG SOBRE TELEVISÃO

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EM DESTAQUE: Mónica Sintra sofreu de ANOREXIA

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Por que é que decidiu escrever um livro a contar que, durante oito anos, sofreu de anorexia e bulimia?
- Só tinha falado duas vezes sobre o assunto e, da última que fui à televisão, recebi muitos e-mails, não só de pessoas com distúrbios, como de mães que não sabiam como ajudar as filhas. E achei que, já que dou a cara por campanhas de solidariedade, por que não alertar para um problema pelo qual passei?! Além de que este livro serve para mostrar que a vida das figuras públicas não é sempre cor-de-rosa. Depois, é também uma maneira de me ajudar, para não ter uma recaída. A partir de agora tenho de dar o exemplo.
- Os seus problemas com a imagem começaram aos 13 anos, quando foi recusada para os Onda Choque por ser ‘cheinha’...
- Disseram-me que era ‘maior’ do que as outras meninas e que, por isso, não ia ser escolhida. A partir daí, comecei a ver o meu corpo como um empecilho que não me deixava chegar onde queria. Não culpo, de todo, os Onda Choque, mas acho que a grande frustração começa aí.
- Na escola, sentia-se inferior às suas colegas?
- Eu era aquela que levava os recadinhos para as minhas amigas e nunca havia ninguém interessado em mim. Durante a adolescência apaixonei-me imenso e nunca fui correspondida.
- Mais tarde, experimentou quase todas as dietas. O que comia durante a fase anoréctica?
- Fiz a dieta da seiva, da sopa e contava as calorias que ingeria. Experimentei quase de tudo, mas o que durou mais tempo foi uma dieta de vegetais. Enquanto os meus colegas comiam normalmente, no meu prato só havia alface, tomate e cenoura.
- Estava sempre a fazer dieta, as pessoas nunca se aperceberam do seu problema?
- Acho que não, porque toda a gente sempre me conheceu a dizer que tinha de emagrecer. Para os meus amigos era normal que estivesse em dieta. Sempre me disseram que era paranóica, mas como até então não tinha havido uma diminuição de peso drástica nunca se aperceberam.
- Quando atingiu o peso mínimo – 47 kg – nunca achou que estava muito magra?
- Havia dias em que me sentia bem, outros em que achava que continuava gorda. Lembro-me de, nessa altura, ter visto um programa de televisão onde fui cantar e ter pensado que continuava com a cara muito redonda. A imagem que eu via era completamente distorcida. Para a minha estrutura 47 kg era muito pouco e hoje acho-me feia com esse peso. Nessa altura, vestia o 34 e o meu objectivo era comprar roupa numa loja de criança.
- Em quanto tempo passou dos 47 para os 65 kg, o seu peso máximo?
- Em seis meses. Comecei a ter vontade de comer e, apesar de sentir culpa por não conseguir dominar o meu corpo, ingeria imensos alimentos calóricos. Era um exagero porque durante o dia não comia quase nada para não dar nas vistas. Resguardei a parte da gula para as alturas em que estava sozinha.
- Comprava doces à noite em bombas de gasolina diferentes para que ninguém se apercebesse dos seus hábitos...
- É muito estranho quando todos os dias alguém compra gelados, donuts e batatas fritas no mesmo sítio. Ia a bombas diferentes para que não pensassem que aquilo era uma rotina diária.
- O que comprava para comer à noite?
- Era sempre um gelado double de caramelo, meio quilo de batatas fritas congeladas, amendoins, travesseiros, donuts recheados com chocolate, coca-cola e ainda fazia ovos mexidos. Hoje já nem consigo comer donuts e a maior parte das coisas que comprava nem sabia bem qual era o seu sabor, porque simplesmente as devorava. Era uma vontade de comer angustiante. Houve vezes em que estava deitada na cama e acabava por me levantar porque não conseguia dormir sem comer as minhas batatas fritas. Ia à bomba e depois não adormecia, mas pelo sentimento de culpa. Por ter comido demais e, posteriormente, vomitado.
- Em quanto tempo comia aquela comida toda?
- Em minutos, não sei precisar. Era tudo muito calculado. Quando ia às bombas deixava já o óleo a aquecer e, enquanto as batatas fritavam, começava a comer. Não havia intervalo entre uma coisa e outra.
- Não pensava em parar com os comportamentos bulímicos?
- A uma dada altura já fazia as compras a dobrar para guardar coisas para o dia seguinte, mas acabava por comer tudo, pois jurava a mim mesma que aquele era o último dia em que comia daquela forma e ia vomitar. Mas nunca parava.
- Quanto tempo durou essa fase?
- A pior, em que comia em grandes quantidades e vomitava diariamente, durou dois anos. Mas antes disso já recorria ao vómito, ainda que de uma forma pontual.
- Durante esses dois anos já não recorria a nada para vomitar, o próprio corpo rejeitava a comida...
- Da primeira vez ingeri uma colher de azeite, porque me lembro de a minha mãe ter dito que isso ajudava as pessoas que estavam mal-dispostas a vomitar. Depois, como não mastigava bem os alimentos e comia tudo tão rápido, tinha sempre a mesma sensação: um calor imenso a subir--me pelo corpo. Ia a correr para a casa de banho e vomitava. Esses dois anos para mim não existiram. Tudo aquilo que fazia era sozinha e se, à noite, ia a um bar ou ao cinema era sempre com o pretexto de passar pelas bombas.
- O suicídio passou-lhe pela cabeça?
- Questionei-me muitas vezes o que estava a fazer neste Mundo, porque não contribuía com nada de bom. Mas nunca pensei a sério na ideia de suicídio, porque achava que não tinha o direito de magoar assim tanto os meus pais. Pelo menos estava a viver para eles.
- O que a fez parar com os comportamentos bulímicos?
- Já tinha vontade de parar, mas a minha terapeuta da fala dizer-me que podia perder a voz - por causa de recorrer ao vómito - acho que foi o ponto de viragem.
- Há quanto tempo deixou de vomitar?
- Há dois anos, porque entretanto tive uma recaída. Houve um dia em que comi batatas fritas e ovos estrelados e tive de ir vomitar, porque se começou a apoderar de mim aquele calor. Essa foi a última vez.
- Foi nessa altura que contou à sua mãe e lhe pediu ajuda?
- Pedi-lhe que me controlasse. Foi uma conversa difícil porque nunca tinha escondido nada à minha mãe e sabia que ia ser uma desilusão para ela, mas para mim foi um alívio.
- Tem medo de ter uma recaída?
- Sim, porque não acredito que uma pessoa que já tenha sofrido de distúrbios alimentares se cure para a vida. Hoje quando como mais penso: amanhã vou para o ginásio e trato disto, mas já não digo: vou para a casa de banho.
- Em que consiste o seu tratamento?
- Sou acompanhada pelo dr. Fernando Póvoas, que é um excelente ouvinte. Hoje em dia, apenas tomo um medicamento para não ter recaídas.
- Deixou de fazer dieta?
- Não, tenho muitos cuidados com a alimentação, porque sempre tive tendência para engordar. Controlo o que como, mas já não sou paranóica.
- Hoje, vive bem com a sua imagem?
- Sinto que tenho de gostar de mim e de me aceitar. Durante muito tempo, só o facto de dizerem que era pimba arrasava-me. Achava que as pessoas olhavam para mim como uma aberração, porque era assim que eu me sentia. Havia dias em que eu não me levantava da cama nem saía de casa porque achava: ninguém é obrigado a cruzar-se comigo. Hoje, já encaro as coisas de outra forma.
- Tem namorado?
- Neste momento não.
- Mas já se sente preparada para viver uma relação?
- Na altura confesso que não era a pessoa mais indicada para se namorar. Se não tinha à-vontade comigo e com o meu corpo era normal que a relação também não corresse da melhor maneira. Durante oito anos tive relacionamentos, mas foram todos muito curtos. Era muito insegura e se o meu namorado desmarcava uma ida ao cinema, achava que já tinha encontrado uma pessoa melhor do que eu. Hoje já não penso assim, mas o amor não está ao virar da esquina.


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Nicolau Breyner continua a trabalhar, sem parar, na série de Verão de Morangos com AçúcarNicolau Breyner tem cancro

O intérprete de ‘Maltez’, em ‘Equador’, TVI, continua a gravar ‘Morangos com Açúcar – Férias de Verão’ e nem os colegas notaram diferença na sua maneira de estar. Também eles ficaram surpreendidos com a notícia.

 "Desculpe, mas estou a trabalhar. Estou a gravar num estúdio e este não é o momento para falar", disse ao CM Nicolau Breyner.

O actor está agora a gravar em Portimão e em estúdio a série juvenil da TVI, onde faz de ‘Peixoto’, o responsável por um teatro onde os jovens se albergam durante as férias e nem a doença fez abrandar o seu ritmo de trabalho.

" Gravei com ele ontem e estava muito bem-disposto. Divertido, como sempre", adiantou ao CM um colega do actor.

Nicolau Breyner foi operado em Março para remoção de pedras num dos rins e tinha agendada uma nova intervenção. Na altura a mulher do actor disse: "Está bem e a trabalhar. Ele não consegue estar parado."


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Susana Vieira com o namoradoSusana Vieira prepara série na TV Globo

Susana Vieira está a preparar uma nova série, para a Globo, da autoria de Aguinaldo Silva, chamada ‘As Cinquentinhas’. A actriz, que está em Portugal para participar nos Globos de Ouro, SIC, irá contracenar com Marilia Gabriela, Rafaela Sorrah e António Fagundes. "É a história de três mulheres a disputarem a herança do marido", revela.
A brasileira conta ainda: "Fui convidada pela editora Nova Fronteira para escrever um livro de crónicas sobre o dia-a-dia, como o Miguel Fallabela faz." A editora é a mesma que está a negociar com Miguel Pais do Amaral a venda de parte do seu capital. A actriz, que tem contrato com a Globo "até dois mil e sempre", espera trazer a Portugal a peça ‘A Falsária’ de Oscar Wilde, cujo elenco integra a convite do namorado. Sandro, de 25 anos, acompanha-a a Portugal, "para ter com quem partilhar as homenagens".


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Cada vez mais elegante, Elsa Raposo surpreendeu ao mudar de visual a um mês de se casar com João Kléber.

Cada vez mais elegante, Elsa Raposo surpreendeu ao mudar de visual a um mês de se casar com João Kléber. Com o cabelo mais curto, a apresentadora da TV Record confessa que a alteração foi do seu agrado, embora tenha sido uma sugestão do noivo. "Ela está maravilhosa, foi uma ideia minha. A Elsa fica mais sensual assim", conta Kléber, acrescentando que, no que toca à imagem, ambos têm uma grande cumplicidade. "Não saio de casa sem lhe pedir a opinião e ela também faz o mesmo", conta.
Elsa confessa sentir-se "mais leve" com o seu look. Porém, não sabe como será penteada no dia do casamento. "Estou nas mãos de pessoas em quem confio", diz, revelando que no enlace – que será em Junho, mas o dia e o local ainda estão no segredo dos deuses – usará três vestidos. "Vai ser um para de manhã, outro para a tarde e outro para a noite."Elsa Raposo e João Kléber estão tranquilos quanto ao seu grande dia. "A idade traz--nos outra serenidade", refere a apresentadora, adiantando que a lua-de-mel será adiada. "Neste momento, há muito trabalho a desenvolver, tenho as férias escolares dos meus filhos. Por isso, teremos de aguardar pelo momento certo para fazer uma viagem em que possamos namorar e também descansar".


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