Rostos TVI dizem 'sim' a desafios nos novos canais do cabo da TVI
É realidade e é ficção. As estrelas mais brilhantes de Queluz de Baixo não descartam a oportunidade de vir a ter um programa num dos novos canais temáticos no cabo, no último trimestre do ano: o +TVI e o TVI Ficção.
Até ao fim deste ano, a TVI vai emitir um canal temático só de ficção em exclusivo no Meo e outro de entretenimento, o +TVI na oferta da Zon. E nas duas novas emissões são prometidas, para lá das repetições de alguns conteúdos, espaço à larga para os rostos da TVI poderem pôr à prova outros talentos e outras valências.
José Fragoso, coordenador de antena da estação de Queluz de Baixo, já anunciou que conta com "os rostos da estação" nos principais projetos e que mantém as portas abertas para receber ideias. Isto porque, apesar de nunca ter revelado quais as percentagens de produção própria em cada um dos canais [TVI Ficção e +TVI], já deu exemplos de formatos que, numa e noutra emissão, podem vir a ter lugar.
A apresentadora do Euromilhões, Mónica Jardim, e o pivô, Marcos Pinto, já podem estar a caminho de ter uma reunião marcada para pôr à consideração uma ideia da dupla. "Ainda não fui convidada, mas gostava de apresentar uma ideia de um programa de música com o Marcos Pinto e espero, durante este período, poder reunir-me e mostrar este projeto que temos em mente. Esta nova direção não conhece, mas estamos a tratar já disso", revela um dos mais jovens rostos do canal que deverá, tal como no ano passado, estar na calha para ser recrutada como repórter e apresentadora à terceira edição de Casa dos Segredos, a estrear-se em setembro e com Teresa Guilherme à frente dos destinos deste reality show.
Na verdade, José Fragoso anunciou na semana passada que a música era uma das matérias que iria caber no futuro +TVI, a arrancar até ao final do ano. Mas abriu ainda mais o leque: "Vamos ter diversos conteúdos como talk shows, concursos, formatos ligados à gastronomia, à moda e à música", referiu o diretor-coordenador. Mas não só. Quando o caso chegou à interatividade, deu exemplos de conteúdos que poderiam ser rentabilizados. "Podemos proporcionar ao consumidor a possibilidade de acompanhar os bastidores de A Tua Cara Não Me É Estranha e, durante a tarde de domingo, haver a possibilidade de o público ir espreitando os camarins e ver como estão a evoluir as caraterizações.
A dupla que se se despediu recentemente das noites de domingo, é cautelosa nas possibilidades. "Para já e sobre esse assunto, nada a declarar", diz, com graça, Manuel Luís Goucha, um dos apresentadores pioneiros, a par de Alexandra Lencastre, a acumular um programa de entrevistas no canal noticioso do cabo, TVI24. Cristina Ferreira não duvida que está antes uma oportunidade. "Não sei de nada para já, mas sei que há um espaço em que podemos trabalhar. Sendo a nossa estação, estamos mais do que preparados", conta.
Formatos novos e talk shows
Há muito que Fátima Lopes acalenta o sonho e manifesta a vontade de ter um programa de entrevistas. Desconhece se a sua vez está a chegar ao mesmo tempo que chegam estes temáticos, mas não se esquece dela. "Para já ainda não há contactos nesse sentido. Mas se for necessário e se surgir o convite, se precisarem do meu trabalho, estou disponível. Estou perfeitamente à vontade, mas ainda não me falaram nisso. Ainda recentemente tivemos reuniões e não houve contactos nesse sentido. Nem será possível para já fazer outro projeto, até porque tenho os especiais de domingo, que ando a percorrer o País e estamos concentrados na rentrée do A Tarde é Sua. Fisicamente não me sobra tempo para mais. Terminada esta experiência, estou aberta a propostas", frisa.
Manifestação semelhante teve António Sala. Depois de ter adiantado à Notícias TV que estava em conversações com a TVI para um talk show, o jurado de A Tua Cara Não Me é Estranha, nada adianta sobre os destinos de tal conteúdo televisivo. "Não sei se o projeto poderá passar por esses novos canais, não houve mais encontros até ao momento até porque foram todos para férias." Respostas mesmo - garante o ex-radialista - "só lá para setembro".
Nuno Eiró, que tem tido uma agenda laboral bastante preenchida, também não antecipa cenários a curto-prazo, mas lembra que também ele é criativo. "Passa-me pela cabeça apresentar ideias para programas até porque sempre fiz isso. Não seria a primeira, nem a segunda. Estou à vontade para propor, o relacionamento com a direção é fluído e aberto, sinto-me à vontade para propor. Mas agora vamos fazer primeiro bem o trabalho que temos pela frente", diz.
As vagas na TVI Ficção
Com arranque marcado para o "início de outubro", este temático de Queluz de Baixo vai aliar repetições a novos conteúdos em torno da máquina da produção nacional, alimentada pela produtora Plural. "Vamos ter vários formatos originais e fazer uma conjugação com a TVI. Vamos fazer making of, entrevistas com os atores, biografias, vamos ver os bastidores das produções, cenários, falar com guionistas, técnicos, acompanhar estreias dos nossos atores em teatro ou cinema", antecipou o coordenador de antena.
"Para lá de ser um canal onde vão passar as novelas já emitidas, grandes sucessos da TVI, não sei mais contornos. Mas espero que também contemple outro tipo de produtos que falem e exponham o outro lado da ficção e dos atores e que se por um acaso surgir a proposta de condução de um formato desta natureza, irei com certeza analisar com toda a disponibilidade e calma", afirma Fernanda Serrano, que já tem a experiência de ter conduzido formatos da TVI.