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Futuro da TVI está no alargamento da oferta no cabo para “oito ou dez canais”, diz Pais do Amaral

Presidente não-executivo da Media Capital salienta importância de diversificar receitas.

O futuro da TVI tem que passar por aumentar a sua oferta no cabo e passar dos actuais três canais para “oito ou dez” dentro de cinco anos, defendeu o presidente não-executivo da Media Capital, Miguel Pais do Amaral.

“Penso que a TVI tem esse grande activo, que é a ficção; tem também um grande activo que é a informação, hoje em dia. O que vai ter que fazer é diversificar a sua oferta por cabo”, disse o gestor, que fez à Agência Lusa um balanço dos 20 anos da estação de Queluz, que se comemoram na quarta-feira, dia 20, mas também a olhar para o futuro da empresa.

“A TVI tem uma grande capacidade de produção de conteúdos e vai ter que negociar duramente com as plataformas de distribuição para aumentar a sério a sua oferta. A TVI tem hoje três canais exclusivamente no cabo, daqui a cinco anos deve ter oito ou dez. Penso que é isso que irá acontecer, porque é aí que está o crescimento”, defendeu Miguel Pais Amaral.

O “chairman” da Media Capital, que pode estar novamente de saída do capital accionista da empresa, está convencido que o crescimento do negócio da televisão “não está na televisão em sinal aberto”, porque o mercado publicitário não só não está a crescer, como está a ser disputado pela Internet, que “está a tomar uma parte importante do investimento publicitário”.

“A via para crescer é a da diversificação de receitas”, diz, tanto através da oferta como dos mercados. Miguel Pais Amaral acredita nas oportunidades oferecidas pelos mercados emergentes de língua portuguesa, porém, sublinha, apenas “na área dos conteúdos. Não da operação de um canal em sinal aberto, porque não há mercado publicitário nesses países”.
“Mas acredito na produção de conteúdos e em parcerias com canais existentes que necessitem de conteúdos e de ‘know-how”. Aí sim, penso que existirão grandes oportunidades”, afirma.

E “aí”, o papel da TVI é claro, na perspectiva do gestor. “A TVI tem um grande futuro porque tem um activo extraordinário que é a Plural”, diz.

Por outro lado, acrescenta com orgulho contido, “a TVI deu um passo fundamental” noutro sentido. “Tenho nisso uma pequena componente de responsabilidade: foi que a TVI passou a ter uma informação de grande qualidade”.

“Eu era crítico da anterior informação da TVI. Não gostava dela, era realmente crítico. Quando a TVI era o ‘challenger’, obviamente justificava-se que oferecesse informação de um ‘challenger’ e fizesse certas coisas para chamar a atenção e para se diferenciar do líder. Agora, quando uma televisão passa a líder tem que ter informação de líder. E essa informação de líder é a informação que a TVI tem hoje, credível, séria, isenta, independente, com grandes profissionais”, afirma, numa referência ao processo, na altura polémico, de substituição da anterior direcção de Informação, liderada por Manuela Moura Guedes, pela actual, de José Alberto Carvalho e Judite de Sousa.

“Hoje, qualquer pessoa que trabalhe na TVI orgulha-se da informação que a TVI tem. Isso não se passava antes”, diz Pais do Amaral.

Miguel Pais Amaral chegou à TVI em 1997, comprando a empresa por 1 euro e assumindo o seu passivo. Fê-lo porque tinha a consciência que de “era muito mal gerida, de uma forma pouco profissional, por não-profissionais, por pessoas que não entendiam o ‘metier’” e por perceber que “se a TVI fosse gerida de forma profissional” seria um bom negócio.

“Falei com pessoas de mercados internacionais, que me confirmavam que a televisão era um bom negócio, que podia gerar bons cash-flows e boas margens”, diz.

Com efeito, o “negócio” não correu mal. A estação rapidamente chegou a líder do “prime-time”, feito que o gestor atribui à compra em 2001 da NBP-Nicolau Breyner Produções, hoje Plural.

“Os ‘reality shows’ funcionaram como efeito de chamada de atenção, mas foi com a ficção nacional que se alicerçou a liderança da TVI no ‘prime-time’ e quem tinha o ‘know-how’ da ficção nacional era a NBP. Ao comprarmos a NBP, ficámos com uma produtora cativa, que se integrou muito bem com a TVI e que permitiu que a TVI tivesse este passeio na liderança durante 12 anos”.


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TVI

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CMTV "será um grande sucesso"

O presidente da Cofina, grupo detentor da publicação ‘Correio da Manhã’ e da CMTV, o novo canal do grupo, apresentado esta quarta-feira de manhã, em Lisboa, garante que este projeto “será um grande sucesso”.


"O lançamento da CMTV era uma antiga aspiração. Acredito que vai ser um grande sucesso", até porque, "os projetos em que nos envolvemos são ganhadores", garantiu o engenheiro Paulo Fernandes, depois da apresentação pública do canal que será "mais irreverente e factual".

"Se nos propuséssemos a fazer mais do mesmo não teria sucesso", acrescentou.

Questionado sobre se a aposta na CMTV representa um eventual risco, uma vez que o País se encontra no meio de uma crise económica, o presidente da Cofina declarou que "os bons projetos lançam-se em tempos de crise". 

"Quando os tempos melhorarem só temos a beneficiar com isso", concluiu.

De acordo com Octávio Ribeiro, diretor do Correio da Manhã e da CMTV, "o prazo máximo para chegar à liderança [entre os canais por cabo falados em português] é de três anos", embora admita que essa meta poderá ser alcançada antes desse prazo, uma vez que a CMTVserá totalmente diferente do que é feito até ao momento em Portugal.

"A CMTV é um canal generalista, onde a informação tem sempre prevalência." 

Para tal, irá contar com a dedicação exclusiva de 72 profissionais, aos quais se somam os colaboradores permanentes espalhados pelo País e os profissionais ligados à área do entretenimento. No total, mais de 100 pessoas estarão envolvidas neste novo projecto.

"Somos a primeira televisão mamífera num Mundo onde ainda há dinossauros", declarou Octávio Ribeiro.


CM TV nasce para ser líder

Começou ontem a ser desvendado o ADN da CMTV, o canal do Correio da Manhã que arranca em março, em exclusivo no MEO, com a ambição de liderança.

 

"Não aspiramos a menos do que isso, liderar entre os canais de cabo falados em português", afirmou Octávio Ribeiro, diretor do CM, que pretende alcançar esta meta nos próximos três anos. "Este não é um pequeno canal", acrescentou o responsável da estação, recordando que a CMTV contratou "gente de topo" da televisão nacional e que conta ainda com a redação que todos os dias faz o CM em papel. "Sem essa equipa não seria possível ter esta ambição", disse.

Entre as contratações estão José Carlos Castro, Carlos Rodrigues, Andreia Vale, João Ferreira, Marcos Pinto, Tiago Rebelo, Cristina Ferreira de Almeida, Cátia Nobre, Rita Monteiro, Miguel Fernandes, Tiago Brochado, Pedro Falé, Pedro Mourato e Francisco Penim, entre outros.

A CMTV quer ser a primeira a chegar aos locais. "Nenhuma notícia estará a mais de meia hora de possibilidade de direto", diz Octávio Ribeiro. Para isso, a equipa de informação da CMTV conta com 72 pessoas, a que se somam colaboradores em todo o País. Com a equipa do entretenimento, o canal conta com mais de 100 profissionais.

Outras marcas do grupo Cofina também terão o seu espaço no canal. É o caso do jornal ‘Record', com a Hora Record (com duas emissões diárias), e do ‘Jornal de Negócios', que terá um espaço diário. A revista ‘Flash' e a ‘TV Guia', em conjunto com a equipa do Vidas do CM, vão ter espaços fixos dedicados ao universo cor-de-rosa. A ‘Sábado' vai contribuir com entrevistas, reportagens e trabalhos de investigação. Estas sinergias trazem "um grande valor acrescentado ao canal", sublinhou Octávio Ribeiro, que manifestou ainda a ambição do projeto se internacionalizar para os países de língua portuguesa e para os países com fortes comunidades de imigrantes.

A data de lançamento e a posição do canal na grelha do MEO serão anunciadas em março.