A administradora delegada da Media Capital põe a fasquia alta: «Temos de fazer um esforço grande, mas temos de ser o segundo canal noticioso em Portugal».
Ultrapassar a RTP Informação é «fundamental» e Rosa Cullell está otimista, mesmo sabendo que a «TVI24 começou tarde».
«Começou tarde, mas está a reagir», diz em entrevista exclusiva ao site da TVI. «Tem uma boa equipa, um diretor prestigiado, fez o seu trabalho de casa, e estamos agora com capacidade de começar a subir nas audiências e a concorrer, de facto, com a SIC e a RTP».
A espanhola, radicada em Portugal há seis meses, vê com muita atenção a informação da TVI24: «Vejo muito o canal de notícias. Gosto da mudança de imagem: a TVI24 ficou mais moderna, mais transparente. Estou a seguir com muita atenção esta evolução».

Já se sabia que a TVI está a preparar um canal para a ficção nacional, o que não se sabia ao certo é que o querem lançar ainda este ano.

É em entrevista ao site da TVI que a administradora-delegada da Media Capital, Rosa Cullell revela que nos próximos
meses quer ver, tal como os seus colegas da administração da empresa, ver um novo canal do universo TVI lançado, canal esse ligado à ficção nacional que é um dos marcos da estação.

«Um canal de ficção tem de ser feito pela TVI», avança Rosa, acrescentando no entanto que «Não é fácil, mas nós temos capacidade», aliás, «se alguém consegue fazer um canal apenas de ficção portuguesa somos nós (TVI)».

Sendo este novo canal «um desafio para este ano», tudo leva a crer que nos últimos meses de 2012 possa mesmo estrear esta nova aposta da Media Capital no universo TVI, dando mais trabalho a todos os funcionários que têm estado ligados à Plural e não só em termos de ficção nacional, já que para além de poderem repetir alguns conteúdos que já tenham passado na TVI generalista, a intenção é produzir novos produtos exclusivamente para este novo canal.

«Estamos totalmente ligados à ficção nacional e isso tem enorme valor. Não existem muitas empresas que possam fazer este tipo de novelas, com esta
qualidade de guiões, que têm tantas pessoas a trabalhar, com uma parte teatral e de produção muito importante», remata Rosa Cullell.