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Aprender a ouvir na RTP2

Concurso de português, animação nacional, séries e documentários são eixos base da "rentrée"

Saber ouvir e aprender a falar . Assim se sintetiza a intenção de dois novos programas outonais da RTP2. Além de um concurso dedicado ao português, a estação arrisca num formato que recicla o método de contar histórias.

A aposta na oferta infantil de produção nacional sobressai, de facto, nesta "rentrée". "Fala-escreve-acerta-ganha", o jogo diário para alunos do 5º e 6º ano, criado também para auxiliar a terceira geração de luso-descendentes, terá transmissão a partir de Outubro, na RTP2 e na RTP Internacional, antena irmã deste projecto.

Já o "Vamos ouvir", também da autoria de Teresa Paixão, quem assina "Ilha das Cores" (que ganhará mais 40 episódios) , pretende recuperar o modelo clássico de contar histórias, no caso, contos originais, devidamente "enfeitados com sons", como explicou, ontem, a responsável pela Programação Infantil. Depois de justificar a escolha do lema desta época - a língua portuguesa - , Teresa Paixão provocou uma boa gargalhada aos presentes no lançamento das estreias, quando disse: "Falar é óptimo, embora em Portugal digam bastante mal de quem fala".

As novidades estendem-se ainda à animação. "Ema e Gui", de José Miguel Ribeiro, criador das "Coisas lá de casa", é inteiramente produzida em Portugal. Às aventuras de uma menina de quatro anos palradora, junta-se "Gombby", criada por Pedro Maria, e focada na vida de um padeiro. "A volta ao Mundo em 5 minutos" é o nome do noticiário que diariamente apresenta o que de essencial se passou às crianças. Na produção estrangeira, destaque-se: "Sabina".

Terá este reforço alguma relação com o canal infantil para o cabo em preparação pela SIC? "Não", respondeu quase em uníssono a equipa liderada por José Wemans. "Quanto muito é ao contrário", disse Bruno Santos, o subdirector da RTP2. "Desde há três anos que temos 10 horas de por dia de programação infantil", completou ainda Teresa Paixão.

Outro dos eixos fortes da grelha é a ficção estrangeira (ver caixa). Na área dos documentários, poderá contar-se com trabalhos de jovens realizadores. "Temos estreado uma média de um documentário nacional por semana", disse Jorge Wemans. O director da RTP2 ainda se referiu às críticas dos organizadores do Doc Lisboa - que prescindiram do apoio do canal - dizendo que nem sequer houve polémica directa com a estação.

Sobre o "5 para a meia-noite", Bruno Santos contou que Fernando Alvim, um dos intervenientes, "sempre entre Marte e a Lua, ficou muito espantado quando soube da interrupção". O "talk show" faz uma pausa mas voltará com "muito mais gás" e os mesmos apresentadores antes do final do ano.

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