Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Tudo-Sobre-A-TV

MAIS DO QUE UM BLOG SOBRE TELEVISÃO

Tudo-Sobre-A-TV

MAIS DO QUE UM BLOG SOBRE TELEVISÃO

Cuidado com Elas...na SIC!

A SIC está decidida a apostar no humor e muito provavelmente surgirá já no mês de Fevereiro nos ecrãs de Carnaxide a nova aposta do canal, 'A Família Mata'. No entanto, para além desta série de humor, a SIC preparou um novo formato de apanhados e que era até então desconhecido do público. 'Cuidado com Elas' já tem promoções a passarem na SIC e será muito provavelmente um programa para os sábados. Nele, três belas jovens, colocam-se em situações no mínimo hilariantes com um único objectivo: ter piada. A estreia deverá ser para breve.

Entrada de Júlia leva a rescisões

A partir de Março, a MBTV, de Manolo Bello, deixa de trabalhar para a SIC. A produtora, responsável por ‘Companhia das Manhãs’, será substituída pela Endemol, escolhida por Júlia Pinheiro para produzir o seu novo programa das manhãs, que estreia no mesmo mês.

Ainda não se sabe concretamente que impacto esta mudança terá na equipa da MBTV, mas os despedimentos serão, certamente, inevitáveis.

"Ainda estamos a estudar a situação", adiantou Manolo Bello ao Correio da Manhã.

Questionado sobre possíveis rescisões, limitou-se a dizer: "Há sempre gente que sai e vai para outros lados. Mas os responsáveis da SIC querem que eu continue a trabalhar com eles", acrescenta o produtor, que passará a trabalhar apenas para os canais temáticos – SIC Mulher e SIC Radical – durante o ‘daytime’.

Entretanto, o contrato que tinha com a SIC, e que terminava no final de Janeiro, foi prolongado até 1 de Março.

Apesar da incerteza relativamente ao futuro, o produtor Manolo Bello rejeita qualquer tipo de rancor. "A Júlia Pinheiro tem todo o direito de encomendar o que quiser a quem quiser. Não me posso queixar nem armar--me em exigente, pois são poucos os produtores que trabalham há 18 anos com uma estação. É bom que isso fique bem claro", afirma o profissional, que, actualmente, só tem a SIC como cliente.

"Sempre me trataram muito bem. Conheço o Luís Marques [director-geral] há 30 anos e ele quer que eu continue a colaborar com a estação. Vamos ver", acrescenta.

Recorde-se que a Endemol era responsável por ‘Casa dos Segredos’, o último trabalho de Júlia Pinheiro na TVI.

A apresentadora, que entrou na estação de Carnaxide a 14 de Janeiro, integra a direcção de conteúdos da SIC e, a partir de Abril, irá conduzir a edição portuguesa do formato ‘The Biggest Loser’, em exibição na SIC Mulher.

Confissões de Fátima Lopes

Fátima Lopes deixou o programa "Agora é que conta!" e agarrou "A tarde é sua", após a saída de Júlia Pinheiro para a SIC. A apresentadora sente-se "como peixe na água" mas perdeu uma espectadora muito especial: a sua filha Beatriz, de 11 anos, que acha o formato "uma seca", como relata divertida a apresentadora nesta entrevista a SapoFama.

Confissões de Fátima LopesO que mudou quando veio para a TVI?
Passei para um projecto interessante. Passei a saber com muita clareza o que vão ser os vários passos do meu percurso profissional. Mudei para uma casa onde as portas estão todas abertas entre os profissionais de comunicação, os directores e os administradores.
Quer dizer que não era assim na SIC?
Não estou a dizer que não era assim na SIC, mas sim que aqui há uma facilidade de comunicação muito boa. É tudo muito mais simples. Quando temos alguma dificuldade, no dia seguinte está resolvida. Isso agiliza muito o nosso tempo, a nossa vida e ajuda-nos imenso a trabalhar
Já se sente completamente ambientada?
Completamente. Nunca me senti uma estranha. Senti sempre que as pessoas estavam felizes por me ter cá e isso ajudou a integrar-me.
Também já está ambientada neste novo programa - "A tarde é sua"?
Sinto-me como peixe na água. É daquele tipo de programas que se encaixa em mim na plenitude. Sempre soube que iria voltar a fazer programas de entrevistas. Não especificamente este, porque na altura, não sabia da saída da Júlia Pinheiro, mas gosto muito de fazer este programa.
Mas esperava regressar a este formato tão cedo?
(Em Outubro) já sabia que iria fazer o "Agora é que conta!" até final de Dezembro. O meu primeiro projecto era lançar um formato de entretenimento, depois iria fazer outras coisas.
Há pouco tempo afirmou que perdeu o preconceito quanto aos reality-shows. O que a fez mudar?
Antes de vir para  a TVI já tinha percebido, com os anos, que é possível fazer qualquer formato com dignidade, classe e profissionalismo. Não é por ser um reality-show que nos cai uma perna, nem deixamos de ser os profissionais que somos. Temos é que fazer bem feito e com enorme respeito por quem está lá dentro.
Gostava de apresentar um reality-show?
Se a TVI entender, nalgum momento, que precisa de mim para apresentar um reality-show, não há razão para dizer que não. Não tenho complexo nenhum.
A TVI está preparada para colmatar as saídas de figuras de destaque como a Júlia Pinheiro e a Gabriela Sobral?
A TVI é uma casa muito forte gerida por pessoas que têm a cabeça bem em cima dos ombros. Aliás, não caiu a responsabilidade em cima de ninguém e isso é uma coisa muito boa, porque as pessoas sentem que quem cá está, está mesmo, e sabe o que está a fazer.
Então nunca se arrependeu de ter vindo para a TVI?
Absolutamente. Estou certíssima que fiz a escolha certa. Sou muito feliz aqui e os meus colegas até comentam que eu chego sempre com boa-disposição. Não tenho razões para estar de outra maneira.
Sente que poderia ter feito esta mudança mais cedo?
Eu não sofro desse mal de muita gente que é o "ai se eu...". Nunca vivo com a cabeça virada para trás, até porque isso me atrasa o andamento. Aprendo com os erros do passado, com as lições que a vida me vai dando, faço questão de reflectir nelas, mas sempre com a cabeça virada para a frente.
A nível pessoal e familiar o que mudou com a sua vinda para a TVI?
Não mudou grande coisa porque a nível de horários a diferença é pouca. Agora entro um bocadinho mais cedo, mas estou melhor porque também chego a casa mais cedo. Às 18h30 já estou em casa. A mecânica que estava organizada a nível familiar quando estava na SIC é a mesma de agora.
Continua a conseguir acompanhar os seus filhos, a levá-los à escola, etc?
Graças a Deus!
A sua filha Beatriz vê o programa?
Vê às vezes. Via-me mais no "Agora é que conta!", que achava muito mais divertido.
A menina é uma espectadora crítica?
Ela faz muitas perguntas, é hiper-curiosa e quer saber tudo. Quando era o "Agora é que conta!" todos os dias tinha que lhe fazer um relatório dos jogos que tinha feito, quem é que tinha lá estado, etc., porque ela achava muita piada. É um programa mais jovem. Aliás, eu ia à escola e quando passava no corredor os miúdos gritavam: "Agora é que conta!" (risos). Ela acha que o novo programa é mais "seca", mas às vezes apanha uma coisa de que gosta e fica a ver.
Quanto a ser crítica, ela é-o, não me perdoa. Se vê alguma coisa de que não gosta diz logo: "Não gostei nada daquela blusa. Era pirosa" (risos).

Morreu Geórgia Gomide, actriz de 'Vereda Tropical' e 'Malhação'

Geórgia Gomide, actriz veterana da Globo, morreu na madrugada deste sábado aos 73 anos, no Hospital Beneficiência Portuguesa, em São Paulo, Brasil.

O corpo da actriz Geórgia Gomide, que morreu no início da madrugada deste Sábado (29) em São Paulo, aos 73 anos, foi enterrado no Cemitério da Consolação, Zona Oeste da capital. Ela estava internada desde Terça-Feira (25) no Hospital Sancta Maggiore. Segundo a família, a actriz teve uma infecção generalizada.

“Ela era uma meninona. Explodia, chorava, amava, tudo exageradamente. Vou sentir muita falta dela. Considero ela uma mulher diferente que agora só pode estar no céu”, disse a amiga e actriz Vida Alves, que estava presente no velório.

Geórgia começou a carreira na TV Tupi, onde trabalhou em novelas como “Éramos seis” e “A Fábrica”. Na Rede Globo, Geórgia participou na minissérie “Anos Rebeldes” e em novelas como “Quatro Por Quatro” e “Uga-Uga”. O maior sucesso da actriz foi como Dona Bina, em “Vereda Tropical”. O último trabalho na TV Globo foi em 2006, em Malhação. No ano passado, ela encenou a peça “Perto do Fogo”, na capital paulista.

Diana Chaves e César Peixoto: Amor em perigo

O rumo das suas carreiras parece ter criado um fosso entre Diana Chaves, de 29 anos, e César Peixoto, de 30. A actriz vive um momento de grande ascensão na representação, enquanto o namorado passa por uma altura de alguma tensão no Benfica. O mal-estar instalou-se entre o casal, que a cada dia que passa está mais distante. A gravar a novela ‘Laços de Sangue’ (SIC), Diana pouco tempo tem para estar com o seu companheiro, sobretudo na altura que este mais precisa. Essa indisponibilidade terá levado o jogador a procurar apoio junto dos seus familiares no Norte do País e há quem garanta que as viagens até Braga se intensificaram.

"O César nunca deixou de vir a Braga, mas a verdade é que, de há uns tempos para cá, tem vindo sozinho. É certo que a Diana tem muito trabalho e nem sempre tem disponibilidade para se deslocar para tão longe. No entanto, nota-se que o César não é o mesmo. O seu semblante está mais carregado", relata uma fonte próxima do defesa esquerdo benfiquista, acrescentando: "Ele não está bem, as coisas no Benfica não estão a correr como ele queria e isso acaba por se reflectir na vida pessoal. Este não está a ser um bom momento para o César, que está a ver as coisas mais importantes da sua vida a desmoronarem-se."

Mas o pior são as discussões... Segundo uma testemunha, antes do Natal, Diana e César – que completam este mês três anos de namoro – foram vistos a jantar juntos num restaurante da capital e o clima entre os dois tinha pouco de cumplicidade. Antes pelo contrário. "Eles tiveram uma discussão acesa", relata uma testemunha à Vidas, garantindo que a actriz e o futebolista não conseguiram evitar os olhares dos curiosos, tal era a forma como falavam um com o outro. "Estavam praticamente a gritar um com o outro no restaurante", acrescenta a mesma fonte.

Uma amiga do casal, que prefere manter o anonimato, vai mais longe: "Nota-se que a relação já não é o conto de fadas que parecia ao início. É como se a magia se tivesse desvanecido. Agora, já nem publicamente conseguem disfarçar o conflito que estão a viver. Pode ser só uma crise, mas as coisas estão bastante diferentes."

Faleceu o jornalista da TVI José Pedro Barreto

Faleceu esta noite, 28, o jornalista José Pedro Barreto, de 62 anos, na sequência de um acidente vascular cerebral, após uma cirurgia.

Actualmente a desempenhar funções de editor de Internacional da TVI, chegou a ser director da estação de Queluz de Baixo entre 1996 e 1999. Começou a carreira em 1975, no ‘Jornal Novo’ mas passou ainda pelos jornais ‘A Tarde’, ‘Semanário’, ‘Primeiro de Janeiro’e ‘Diário de Notícias’. “Ele faz parte do início e da história da TVI”, conta ao Correio da Manhã o director de informação da estação de Queluz de Baixo. Júlio Magalhães descreve o “companheiro de trabalho sereno e tranquilo, que dava bom ambiente à redacção” como “um dos jornalistas mais reconhecidos e competentes” do canal. José Pedro Barreto “foi uma das pessoas mais excepcionais com quem me cruzei na TVI, apesar de muito marcado pela vida, devido a alguns dissabores familiares”, acrescenta. O editor de internacional foi uma das caras da TVI na cobertura da cimeira da Nato, em Lisboa, no passado mês de Novembro, e esteve recentemente no Brasil, como enviado especial para as eleições presidenciais. “Ainda esta semana esteve até às quatro da manhã na TVI 24 a comentar o discurso de Obama ao congresso norte-americano”, lamentou Júlio Magalhães.

Rui Vilhena: "Estou triste com o que fizeram com Sedução"

Rui Vilhena: "Estou triste com o que fizeram com Sedução"

Em três meses, a novela da TVI perdeu metade da audiência. O seu autor quebra, pela primeira vez, o silêncio e em entrevista exclusiva à Notícias TV diz que as constantes mudanças de horário ditaram o fracasso de Sedução. O guionista diz mesmo que, se for para lhe acontecer o mesmo, prefere não continuar a trabalhar com o canal.

Rui Vilhena está cansado de ouvir falar do fracasso de Sedução. O autor da novela está farto das mudanças de horário da história, que se estreou a 25 de Outubro às 21.25, passou uma semana depois para as 22.50 e mudou, já em Janeiro, para as 23.30. Feitas as contas, o balanço é assustador: nos últimos dias, a trama protagonizada por Fernanda Serrano e Nuno Homem de Sá registou uma média de 600 mil espectadores. Metade do que conseguiu na primeira semana de exibição, quando 1,2 milhões de portugueses acompanharam em média os primeiros cinco dias de novela.

Durante meses, Vilhena ouviu de tudo: desde os argumentos dos responsáveis da TVI, às críticas dos actores às constantes mudanças de horário, passando pelas análises da imprensa. "Estive sempre calado porque achei que não me devia pronunciar", conta, amargurado, à Notícias TV. Até hoje. Para ele chega de ouvir e calar. "Não podia continuar em silêncio. Decidi falar agora, pela primeira vez, para defender o meu trabalho e todas as pessoas que estão envolvidas nele e que acreditam na novela", justifica, não sem antes admitir que avisou os responsáveis do canal de que ia abrir o livro.

Rui Vilhena diz-se "triste com a situação e com a TVI". "A paciência do público tem limites e nós estamos a pagar agora a factura de andarmos constantemente a mudar o horário das novelas." O autor não tem dúvidas: "A novela foi prejudicada por uma decisão precipitada." A TVI matou a novela?, perguntamos-lhe. O guionista pensa, pensa, passa a mão pelo cabelo e responde: "Não posso responder a isso dessa forma, mas Sedução foi prejudicada, isso é evidente", assevera.

Vilhena, que foi autor de novelas de sucesso do passado recente da TVI como Ninguém como Tu, Tempo de Viver e Olhos nos Olhos, faz marcha atrás na história de Sedução para explicar com factos a sua teoria. "Sou uma pessoa muito chata, gosto de lidar com factos. Gosto de entender tudo, para poder fazer uma análise ou até uma autocrítica. Porque, vamos lá ser claros, esta até podia ser uma má novela. Pronto, eu tinha feito uma má novela. Acontecia, não era um drama. Ninguém é perfeito. Qualquer um de nós na sua vida profissional nem sempre faz tudo bem", diz à Notícias TV. O autor, porém, tem dificuldade em fazer mea culpa. "Com isto tudo por que Sedução já passou, com isto que a TVI fez à novela, eu não consigo perceber se fui eu que errei. Toda a gente me diz que a novela é óptima", sublinha. Até na TVI, afiança. Quer André Cerqueira, director de programas da estação quando a novela se estreou e responsável pela produtora Plural, quer João Cotrim Figueiredo, director-geral e agora com a pasta da programação. "Eles dizem-me sempre que a novela é boa, mas que vai melhorar e ganhar com a mudança de horário", recorda.
Os números, porém, demonstram o contrário, como se pode ver na curva de audiências apuradas pela Marktest. "Sedução fez uma óptima estreia. Aliás, fez melhor do que o primeiro episódio de Espírito Indomável, que é agora a novela campeã de audiências", recorda, referindo-se aos quase 1,4 milhões de espectadores que a sua novela registou a 25 de Outubro do ano passado.

Mudar ao fim de cinco episódios

"Na primeira semana a novela fez muito bem. Ao terceiro dia de emissão, a TVI decidiu mudar de horário. O que me foi dito é que a novela faria melhor num horário tardio. Eu não concordei. Mudar de horário ao fim de três ou quatro episódios quer significar alguma coisa, passa uma mensagem negativa cá para fora", recorda. Para o autor, considerado pela crítica como um dos melhores a escrever ficção televisiva em Portugal, "o princípio básico de qualquer programa é a fidelização". "É preciso um pouco de tempo e paciência", afirma, embora reconheça que "se um programa não funciona, o programador não pode ficar um mês a insistir no fracasso sem fazer nada".

Na opinião de Vilhena, isso não aconteceu. No primeiro dia em que a novela mudou de horário, a 1 de Novembro [mudança para as 22.50], perdeu quase 400 mil espectadores. "Passámos dos primeiros lugares de audiências para o décimo. Logo  de um dia para o outro. Eu disse na reunião com os responsáveis da TVI que a novela assim estaria condenada. Mesmo assim, no final da semana recuperou até ao quinto lugar", afirma à NTV. As audiências confirmam-no: na sexta-feira, dia 5, Sedução já tinha recuperado 130 mil espectadores. "Se as pessoas não gostassem da novela, a história não tinha recuperado", diz.

As peripécias à volta da novela não ficaram por aqui. Perante o crescimento de Laços de Sangue, na SIC, a TVI reagiu. "Mudaram o alinhamento dos intervalos e reduziram os capítulos", constata. "Ainda há uma semana tive uma reunião na TVI e percebemos que estávamos a ver ainda o 46.º episódio. Numa novela que começou em Outubro!", afirma com tom inflamado. Para Rui Vilhena, "cortar os episódios é um absurdo". "Quando escrevo um episódio, escrevo numa lógica narrativa. Eu penso sempre no gancho final, para deixar suspense para o episódio seguinte."

Contrário à mudança de horários, que não fideliza espectadores, Rui Vilhena lembra que nem Ninguém como Tu nem Tempo de Viver sofreram o mesmo problema. "No tempo do Moniz não era assim. Essas duas novelas nunca foram empurradas. Depois, ainda com o Zé Eduardo, começou a haver essa estratégia, em que as novelas que iam estreando empurravam as outras."

"A TVI gosta do meu trabalho"

Vilhena nem quer pensar na ideia de que a TVI não gosta do seu trabalho. "Não tenho dúvidas que sim, eles gostam do meu trabalho. Se não gostassem daquilo que eu faço não me teriam contratado, não me teriam pedido este trabalho. Quando uma estação de televisão deixa de acreditar num colaborador, dispensa-o."

Atento ao que a concorrência tem feito na ficção [a SIC nas telenovelas e a RTP1 nas séries e minisséries], Rui Vilhena não quer falar em mudar de camisola. "Essa questão agora não se coloca. A minha prioridade é defender o produto", refere. Mas, questionado se continua com vontade de continuar a trabalhar para a TVI, dá uma resposta sem margem para dúvidas: "Se for para voltar a ter um produto com esta trajectória, não quero continuar. Não faz sentido."

Mal-estar generalizado

Rui Vilhena não é o único descontente no universo de Sedução. Fonte ligada à novela, que pede o anonimato, não tem qualquer dúvida e aponta o dedo ao alegado desnorte que se vive na estação. "Falta uma pessoa que oriente a estratégia da TVI. Foi Sedução que sofreu com isso, mas o mesmo pode acontecer com futuras novelas. Neste momento, nem sequer sabemos quantos episódios, afinal, vai ter Sedução", afirma à NTV, acrescentando que falta à TVI "um director do tipo do José Eduardo Moniz".
Contactado pela nossa revista, André Cerqueira, director da Plural, produtora da ficção, e que até meio de Novembro foi director de programas da TVI, estranha que se continue a dizer que Sedução é um flop. "Não sei porque insistem nessa questão. Os resultados são óptimos e continua a ser líder absoluta", diz.
A opinião não é corroborada por vários actores com quem a NTV falou nos últimos dias. Isabel Medina, directora de actores do projecto de Vilhena, não esconde a desilusão pelo horário tardio para que tem sido sucessivamente chutada a novela de Rui Vilhena. "O grande balde de água fria foi logo a primeira mudança, ou seja, quando a novela deixou de ser emitida no horário nobre e passou para as 23.00. Muito pouco tempo para fidelizar o público. Houve precipitação por parte da TVI. Gostaríamos que a estação tivesse dado mais tempo a Sedução", diz.

A segunda alteração de horário, há pouco mais de duas semanas, deixou o elenco "ainda mais desmotivado", revela Isabel Medina. E acrescenta que apenas na véspera foram informados da mudança. "Da primeira vez foi o André Cerqueira, então director de programas da TVI, que nos disse. Da segunda, o João Cotrim Figueiredo [director-geral] e o Bernando Bairrão [administrador-delegado da Media Capital] vieram de manhã cedo, pelas 09.00, e reuniram-se com os actores", revela a actriz.

A directora de actores recorda as explicações dadas ao elenco por parte dos dois responsáveis. "Disseram-nos que Sedução não estava a ter as audiências esperadas. Por outro lado, recebiam na TVI muitos protestos por não emitirem Mar de Paixão, que está quase a acabar, mais cedo. Iam, então, fazer a troca."

A actriz reconhece que Sedução "não é um novelão" e isso poderá afastar uma determina fatia de público. "O povo da província está habituado a histórias com ricos e pobres, grandes vilões e amores contrariados. Esta novela não tem isso e destina-se mais a uma classe média-alta."

No contacto com as pessoas na rua, Isabel Medina diz que já foi questionada sobre os desempenhos de determinados actores. "Perguntam-me porque é que o Nuno Homem de Sá [Belmiro] não é um vilão. Não gostam da personagem do João Perry [José Carlos Faria], mas adoram a Fernanda Serrano [Júlia] e a Maria João Luís [Alice]." Isabel Medina defende a "classe" da escrita de Rui Vilhena. "Como autor, deve sentir-se tremendamente frustrado. Esta novela tem muito de série. Aliás, para mim é como se fosse uma série. Só que mais longa. A TVI tinha muito a ganhar se encomendasse mais séries ao Rui Vilhena", sublinha a responsável pelos actores da novela.

Novela complexa de mais

Fernanda Serrano, cujo regresso às novelas era aguardado com grande expectativa, lamenta o horário tardio da novela. "Tenho pena de que o horário não me permita ver a novela", mas prefere não aumentar a polémica. "Os horários não são o meu pelouro", assegura. Uma coisa é certa: "Adoro a novela. Tenho um bom texto, gosto da história e sinto-me satisfeita com a personagem." No entanto, a conceituada actriz admite que a linguagem da novela pode ter afastado algum público. "É uma linguagem a que o público não está habituado. Até para mim, que pela primeira vez estou a participar numa novela do Rui Vilhena, é uma curiosidade", sustenta.

O veterano João Perry não entende por que a novela "foi chutada para tão tarde". O actor, que interpreta José Carlos Faria, defende que a novela "é muito bem escrita". "A desculpa que a TVI dá para atirar a novela para mais tarde é que a novela é elaborada de mais para um público popular. Dizem que não tem suficientes cenas de amor, que tem um contexto demasiado profundo", conta. Perry, porém, diz que "o público não é burro".

Paula Neves, que veste a pele de Laura, não tem dúvidas: "Preferia que a novela fosse em horário nobre. É pena não estar a passar mais cedo, porque agarraria mais público e seria um sucesso." No entanto, a actriz reconhece que está a "adorar fazer a novela". "Não podemos ficar chocados, devemos, isso sim, continuar a trabalhar e dar o nosso melhor", diz à Notícias TV. Já Maria João Luís prefere desdramatizar, mas não hesita em comentar as mudanças de horários. "Quem sabe, quem manda, com certeza que faz análises, avaliações, vê os números antes de tomar as suas opções. Agora, as pessoas erram, claro que sim. De facto, a novela quando arrancou tinha bons resultados, não sei porque mudaram", diz, acrescentando que a sua missão é "decorar textos e vestir bem a pele da personagem".

Rita Salema, por seu turno, dá o benefício da dúvida à direcção do canal. "Acho que a TVI sabe o que está a fazer", diz. E sustenta que "Sedução não tem uma linguagem para o grande público. Acho que as pessoas gostam mais de histórias de pescadores". Salema, que dá vida a Irene, elogia a escrita de Rui Vilhena: "É muito bem escrita, mas é intensa. Se se perde um ou dois episódios  torna-se difícil de acompanhar."

Muito mais cáustica foi, recentemente, São José Correia, que interpreta Flor: "Não podemos negar que é injusto. Ao fim de cinco dias, despromoveram-nos. Mas já estou habituada. Só que desta vez nem esperaram."

Morreu actor das telenovelas ‘A Viagem’ e ‘Malhação’

Era uma cara conhecida das telenovelas brasileiras: o actor John Herbert morreu na tarde desta quarta-feira aos 81 anos, vítima de enfisema pulmonar.

O actor, que participou em produções como ‘A Viagem’, ‘Lua Cheia de Amor’, ‘Malhação’, ‘Vereda Tropical’ e ‘O Dono do Mundo’.

Herbert estava internado no Hospital do Coração, em São Paulo, desde o dia 5 de Janeiro.

De acordo com o jornal ‘O Globo’, o actor deverá ser cremado.

Além das mais de 30 telenovelas em que participou, John Herbert foi também produtor e encenador.

O actor foi casado durante 20 anos com a actriz Eva Wilma – a união durou entre 1955 e 1976. A sua segunda esposa era Claudia Librah. Deixa quatro filhos e cinco netos.

“John Herbert é um dos autores da história da televisão brasileira”, disse o realizador Ricardo Waddington, que o dirigiu em ‘O Dono do Mundo’ e na nova versão de ‘Cabocla’.

“Mulheres Ricas” é o próximo reality-show da TVI!

Muito se tem falado numa provável segunda temporada de Secret Story, no entanto, parece que o próximo reality-show de Queluz de Baixo não será a Casa dos Segredos. Segundo a edição desta semana da TV Guia há outros planos. Ao que parece, os responsáveis da TVI estão em negociações com várias produtoras nacionais para avançar com uma edição portuguesa do programa que tem batido recordes de audiências por terras espanholas. Mujeres Ricas é transmitido aos domingos à noite pelo LaSexta e mostra a vida de mulheres do Jet Set local. Mas em que consiste este programa? Mulheres Ricas, em português acompanha o dia-a-dia de várias mulheres ricas, mostrando as festas e os sítios exclusivos que elas frequentam. Podem ou não ser já famosas, ou virem a tornar-se com o mediatismo que vão ganhar. O importante é que tenham mesmo muito dinheiro e vidas de luxo para mostrar. Uma ida ao cabeleireiro, um lanche na casa de uma amiga, um passeio de Lamborghini entre muitas outras situações dão mote ao programa. A pensar no sucesso alcançado em território vizinho, a TVI terá, ao que tudo indica, já adquirido os direitos de transmissão e quer mesmo avançar com o formato para este ano. Ainda assim, o projecto está numa fase embrionária, não se sabendo ainda quais as mulheres que poderão ser estrelas. Mas é certo que Lili Caneças, Cinha Jardim ou Jô Caneças poderão muito bem ser contactadas.

"Dr. White" começa gravações em Fevereiro

O formato que promete mudar a vida das pessoas, para melhor, claro, arranca com as gravações em Fevereiro. Miguel Stanley, o seu autor, fala com entusiasmo de "Dr. White", descrito por si como um misto dos programas "CSI" , "Dr.House" e "Extreme Makeover".
"Acaba por juntar vários géneros no seu processo", explica o médico dentista, popularizado através da participação no programa "Doutor, preciso de ajuda", exibido na TVI. Agora, a transformação é completamente controlada pelos serviços da sua clínica, com nome homónimo ao do produto televisivo.
O resultado do acompanhamento de um grupo de pessoas dispostas a melhorar a sua imagem e estilo de vida chegará à antena em Setembro, na SIC. Isto porque, segundo explica Miguel Stanley, não se está diante de um projecto com o objectivo único de alterar o aspecto físico, através de cirurgias ou outros processos menos invasivos.
As gravações prosseguem nos próximos meses, a par de todos os passos da metamorfose deste processo. "O objectivo não é o resultado estético, mas o resultado emocional e mostrar então, posteriormente, o impacto que teve na vida das pessoas".
Quanto ao número de candidatos, Miguel Stanley limita-se a dizer que recebeu inúmeros pedidos de ajuda.

Pág. 1/13